Desenvolvemos projeto de piscicultura integrada com horta orgânica com finalidade de gerar atividade econômica sustentável na região, fazendo o máximo aproveitamento dos resíduos da piscicultura para aplicação como fertilizante orgânico na produção de hortaliças, substituindo assim, o uso de adubos químicos o que torna o projeto mais viável economicamente e ecologicamente sustentável.
Desenvolvemos durante os anos de 2011 e 2012 um novo conceito de produção de peixes em sistemas de baixo impacto ambiental, utilizando a espécie Pirarucu (Arapaima gigas) em tanques revestidos com uso eficiente de água e utilizando os resíduos em atividades paralelas como fertilizante agrícola. A Biofish pretende divulgar e disseminar os resultados desta pesquisa junto a piscicultores e investidores em aquicultura.
Pesquisa de desenvolvimento da cadeia produtiva do Jundiá Amazônico (Learius marmoratus). Trabalhamos os aspectos reprodutivos e de produção, objetivando o domínio da tecnologia de produção em escala comercial e industrial deste promissor bagre amazônico de hábito alimentar onívoro, de carne nobre e de alto rendimento de carcaça.
O Projeto Banco de Sêmen de Tambaqui Silvestre foi criado em 2001 com o objetivo de contribuir para o melhoramento, preservação e manutenção de um banco genético deste importante peixe nativo da Amazônia, e o maior representante das espécies nativas cultivadas no Brasil.
O Banco de Sêmen foi apoiado pela Fundação Rio Madeira, uma instituição de apoio à Universidade Federal de Rondônia, e começou a tomar forma através do programa “Plataformas Tecnológicas para Amazônia Legal”, financiado com recursos da FINEP e CNPq.
No ano de 2004 foi conferido ao Projeto Banco de Sêmen do Tambaqui Silvestre o prêmio FINEP (Financiadora de Estudos e Projetos do Ministério de Ciência e Tecnologia) de Inovação Tecnológica na categoria Processo Regional.
O idealizador e responsável pelo projeto foi o Engenheiro de Pesca Jenner T. Bezerra de Menezes (jenner@biofish.com.br), Diretor de Projetos da Biofish Aqüicultura. A equipe do Banco de Sêmen do Tambaqui Silvestre contou com a assessoria do ictiogeneticista Alexandre Ninhaus Silveira (ninhaus@yahoo.com.br) para os assuntos de ictiogenética e criogenia e do Engenheiro de Pesca Jaire Bezerra de Menezes Júnior (jairejr@biofish.com.br), Diretor Técnico da Biofish Aqüicultura.
Pesquisa de desenvolvimento da cadeia produtiva do Pacu Amazônico (Mylossoma duriventre). Trabalhamos os aspectos reprodutivos e de produção, objetivando o domínio da tecnologia de produção em escala comercial da espécie.
Esta pesquisa foi financiada pelo Banco da Amazônia, Universidade Federal de Rondônia – Fundação Rio Madeira e Secretaria de Agricultura do Estado de Rondônia.
A Biofish foi aprovada no Programa Inovação Rondônia com o Projeto “PISCICULTURA SUSTENTÁVEL NA AMAZÔNIA – Inovação Tecnológica para o Beneficiamento do Tambaqui Curumim.” Uma ação conjunta entre a FINEP, Governo do Estado de Rondônia, SEBRAE/RO e FIERO, com o objetivo de selecionar propostas de micro e pequenas empresas para subvenção econômica à pesquisa e desenvolvimento de processos e/ou produtos inovadores no Estado de Rondônia.
O diferencial de inovação proposto nas plantas de projetos da Biofish Aquicultura, diz respeito a sistemas eficientes de uso do solo, minimização de lançamentos de resíduos, uso racional e eficiente de água em modelos de estruturas e estratégias de construção projetadas pela empresa que permitem uma economia de água que pode chegar a 30%, possibilitando com isso aumentar a área de produção do projeto com o mesmo volume de água.
Essa metodologia eleva o nível de responsabilidade ambiental do empreendimento, pois há a diminuição significante no lançamento de efluentes ao manancial, reaproveitados em outros viveiros ou em atividades paralelas, integradas a atividade aquícola. Além de proporcionar economia de água, minerais e fertilizantes e ainda possibilitar a realização de despescas em períodos secos do ano sem prejuízos hídricos.
As atividades paralelas que podem ser desenvolvidas com o uso dos resíduos são diversas e podemos citar a agricultura integrada que usaria a água residual da piscicultura para fertilização de plantas, para colheita direta ou para suporte no cultivo de gramíneas para alimentação de grandes, médios e pequenos animais. Além da água residual, rica em fósforo, nitrogênio e minerais, os sólidos dissolvidos presentes nos resíduos também poderiam ser coletados, preparados e embalados como fertilizantes de alta qualidade para posterior comercialização.
Tal metodologia já é adotada pela Biofish Aquicultura em empreendimentos mais recentes, nos Estados de Rondônia e Acre, em modelos integrados de piscicultura x horticultura e piscicultura x açaí.